Biscoitos Mineiros

Biscoitos Mineiros

Os biscoitos de polvilho têm se destacado nas mesas de um grande número de brasileiros e nas prateleiras de supermercados com embalagens caprichadas e sabores novos. De queijo, argola, palitão, redondo, meia lua, trançado, peta, de banha, de polvilho, escaldado, chipa, papa-ovo ... o céu é o limite quando o assunto é variedade dos biscoitos mineiros.

A origem do biscoito de polvilho

Preparado com polvilho azedo, ingrediente herdado dos índios, que já plantavam a mandioca quando os portugueses chegaram ao Brasil.
A origem certa ninguém sabe, o que se sabe é que o biscoito de polvilho já existe pelo menos desde o século 18 – segundo Luís da Câmara Cascudo, autor de História da Alimentação no Brasil, esse biscoito fazia parte das quitandas (termo mineiro para guloseimas caseiras servidas no café) preparadas pelas cozinheiras das fazendas das Gerais. 

Também são chamados de biscoito voador e biscoito de vento.
A palavra "biscoito" vem do latim bis (duas vezes) + coctus (cozido) e chegou ao português pela palavra francesa "bescuit", que surgiu no século 12. Já o biscoito na época dos homens das cavernas, alguém teve a ideia de moer os grãos com pedra, misturar água e secá-los no fogo por duas vezes, com o objetivo de conservá-los por mais tempo.
Segundo historiadores, os gregos juntaram mel, leite e canela à receita do pão egípcio, criando assim biscoitos deliciosos. Os romanos contribuíram, projetando e construindo fornos e os árabes, mestres na arte de combinar ingredientes e especiarias.

Tradição Mineira

As receitas atravessam gerações sem perder a identidade, acredita-se que o segredo está no jeito de sovar a massa, de modelar cada biscoito e de escolher o polvilho. Realmente, os biscoitos fazem sucesso e derretem na boca, já que são feitos basicamente de água, leite, óleo e polvilho.
Assim que é levado ao forno, a água dos ingredientes começa a evaporar e os gases se expandem. É isso que faz a textura aerada do biscoito. No final do cozimento (perto dos 75 ºC) as paredes das células da massa formam uma crosta na parte exterior do biscoito, que impede ele de continuar crescendo e forma os famosos buracos característicos desse biscoito.
Hoje alguns chefs inovaram acrescentando curry, alho, orégano, tomilho, manjericão, pimenta calabresa seca e até chia nos biscoitos.

Porque escaldar o polvilho

O polvilho é feito da mandioca crua (seca no sol), caso você não escalde, pode ter uma má digestão (a famosa azia) logo após ingerir um ou dois biscoitos.
Para escaldar basta levar ao fogo os ingredientes líquidos da receita até ferver. Depois vá jogando e misturando esse liquido quente aos poucos sob polvilho.

Nossos produtos


Desde 2010, a fábrica de biscoitos BH, assumiu o desafio de fabricar biscoitos que estivesse à altura da tradição e do sabor tão marcante na culinária mineira.
Através de uma receita de família, surge então o nosso produto mais famoso, o biscoito de polvilho escaldado.
Se o pão de queijo é uma paixão nacional, o biscoito de polvilho não fica muito atrás.
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